- Alessandra
Apadrinhamento
Atualizado: 28 de nov. de 2018
Existem várias formas de ajudar a Instituição, uma delas é pelo apadrinhamento, que por sua vez é dividido em apadrinhamento afetivo e financeiro.
Adoção X Apadrinhamento afetivo
No caso da adoção, há um desligamento total entre a criança e os pais biológicos, o que não acontece no apadrinhamento afetivo. Neste, a criança continua sob a responsabilidade dos pais e não há nenhuma alteração na documentação como uma mudança de nome.
Como funciona o apadrinhamento afetivo?
Essa modalidade possibilita que um padrinho ou madrinha auxilie a resgatar o convívio familiar de crianças e adolescentes que não conseguem esse suporte emocional dos responsáveis. Dessa forma, o menor de idade tem a possibilidade de se relacionar e conviver em outro ambiente. Ou seja, com passeios e outras atividades que o façam conhecer valores que favorecem e podem influenciar positivamente sua formação.
O apadrinhamento permite ainda que o padrinho ou madrinha frequente a escola da criança ou adolescente, participando efetivamente da rotina deles. É válido lembrar que esse projeto não implica em nenhum vínculo jurídico (adoção).
As pessoas que se predispõem a esse gesto nobre recebem orientações e acompanhamento da equipe técnica, para que consigam construir os laços afetivos de forma consciente e saudável. A seleção envolve, inclusive, uma visita técnica à residência e também o cumprimento de alguns pré-requisitos.
Como apadrinhar?
O primeiro passo é entrar em contato com a Casa da Criança e pedir para falar com um dos nossos técnicos, que irão marcaram um horário para explicar como funciona o processo de apadrinhamento.
Após se tornar um padrinho, você poderá ter um papel muito importante na vida do seu apadrinhado. Além dos passeios e das visitas, você também pode ser a pessoa a levá-lo ao médico ou ao dentista, ajudá-lo nas tarefas da escola, entre outras atividades que estejam ao seu alcance.

E o apadrinhamento financeiro?
É uma maneira encontrada por pessoas altruístas que desejam ajudar de imediato e não possuem a disponibilidade de tempo para a modalidade anterior. Nela, o padrinho ou madrinha se dispõe a doar um valor mensal para a criança/ adolescente. Esse valor será utilizado para diversas áreas, como saúde, lazer, educação, profissionalização, dentre outras necessidades.
Essa modalidade permite também ir além do apoio financeiro. Caso o doador deseje, ele pode trocar cartas com seu afilhado ou afilhada, telefonar e até visitar pessoalmente essa criança, criando e fortalecendo um vínculo que enriquecerá mais a ainda experiência de apadrinhamento do seu afilhado(a).. Assim, um tipo de apadrinhamento não exclui o outro e você pode oferecer um futuro melhor para essa criança das duas formas.
Não somente a família, como também toda a sociedade deve ajudar para oferecer às crianças uma vida com o mínimo de dignidade. É um valor pequeno, mas que faz uma grande diferença!
Qual é a importância do vínculo afetivo?
O vínculo e o afeto que é proporcionado à criança é um dos principais fatores para moldar o seu caráter e também a sua personalidade. Esse sentimento pode, inclusive, prevenir doenças de cunho psiquiátrico como a depressão e a ansiedade.
A presença de amor e carinho, na vida de qualquer ser humano, é biologicamente importante para ajudar nas conexões cerebrais e melhorar seus circuitos.
Uns minutos a mais para brincar, saber elogiar a criança quando ela fizer algo bom, contar uma história antes de dormir, um abraço num momento de medo, entre outras atitudes simples, pode interferir significativamente no futuro dessa criança e como ela passará a interagir com o ambiente em sua volta.
Como se tornar um padrinho(a)?
Para apadrinhar uma criança ou adolescente, entre em contato com a nossa equipe técnica, que passará todo o passo a passo para o apadrinhamento.
Contato: 61- 3201-7811/ 3036-9101